terça-feira, 10 de julho de 2007

Novos desafios

Resolvi partir para novos desafios. Quero voltar a estudar. Estudar para voltar a exercitar esse velho hábito que eu deixei de lado há quase quatro anos e para voltar a engordar meu currículo. Além disso, preciso quebrar uma corrente que me prende faz muito tempo que é a do medo da especialização. Se eu quero fazer alguma coisa, qualquer coisa, preciso atacar o problema e ter garra para chegar até onde eu quero.

Olhando para minhas metas, resolvi que haveria dois rumos a tomar. Preciso visar cursos que enfoquem problemas que eu lido no meu trabalho e que sejam ao mesmo tempo cativantes.

A evolução natural do meu trabalho é para eu assumir postos onde assumirei cada vez mais responsabilidades e, para tanto, precisarei de mais recursos para cumprir. Junto a isso surge a necessidade de aperfeiçoar a minha capacidade gerencial.

Ao mesmo tempo, ainda sou da área de desenvolvimento de software. Sempre estarei envolvido em algum nível da criação de soluções. Ainda mais, estarei vendo problemas técnicos cada vez mais refinados.

Vou atacar dois lados então. Sei que preciso fazer alguma pós em gerenciamento de projetos. Mas quero também fazer um mestrado.

Meu plano é o seguinte: vou me inscrever nos cursos de mestrado do IME e da POLI na USP e , ao mesmo tempo, procurarei especializações na parte de gerência.

Até agora, já me inscrevi no POSCOMP, prova eliminatória para o mestrado no IME. Tenho 10 semanas até o exame, nas quais preciso revisar 4 anos de curso de ciência da computação. Dado os tópicos que caem, terei em média 2 máterias e meia para estudar por semana.

Já conversei também com o Tamaki a respeito de mestrado na POLI. Ele é uma excelente fonte de informação pois ele acabou de defender sua tese lá. Foi ele também que já me deu a dica fundamental para conseguir um mestrado onde quer que seja: ache um assunto específico sobre o qual você quer estudar.

Acho que cabe aí um enorme desafio para mim. Eu sou péssimo com escolhas. Mas acho que já bolei a estratégia.

Quero me especializar no mestrado em um assunto que trabalho diariamente na Touch e acho que mexerei com isso para sempre: o processo de desenvolvimento de software. Termo vago, eu sei. Mas vamos partir daí.

Do processo de desenvolvimento, surgem algumas intersecções com o meu trabalho. Assumi há pouco tempo um cargo de líder da área de ambiente de desenvolvimento da minha empresa. Basicamente, tomei a responsabilidade de cuidar das soluções para o auxílio ao desenvolvimento, a.k.a., ferramentas.

Ok, um rio de idéias começa a surgir agora:

  • Poderia falar a respeito da gerência dos requisitos de uma área de ambiente de desenvolvimento de uma empresa. A respeito de como obtê-los, mantê-los, analisá-los e ir atrás de soluções. Sobre o processo de avaliação de ferramentas, de aquisição, de implantação e suporte. Sobre como medir quando é interessante comprar ou desenvolver uma ferramenta, etc.
  • Poderia falar sobre fatores técnicos das ferramentas em si. Poderia falar sobre controle de revisões, sobre repositórios de versões, sobre ambientes de desenvolvimento visual. Down and dirty no código.
  • Poderia falar sobre a integração das ferramentas. Sobre como manter rastreamento entre ferramentas de fornecedores distintos com tecnologias proprietárias. Sobre como montar um workflow entre todas essas ferramentas.

Ótimos inícios de conversa. Gastarei mais tempo durante essa semana ponderando sobre esses temas.

Além disso, é interessante começar a estudar as áreas de estudo dos professores desses institutos. Também, como cada um dos temas que eu já pensei se liga a essas áreas. E, principalmente, começar a mexer os palitinhos para conversar com esses professores.

Vou conversar novamente com o Tamaki amanhã para perguntar a melhor estratégia para entrar em contato com esses professores.

domingo, 4 de março de 2007

domingo, 7 de janeiro de 2007

Tempo, tempo, tempo, mano velho

Dormi pensando em escrever. Não estava claro para mim o que exatamente, mas a necessidade era de escrever. Talvez motivado por ter passado uma semana inteira de férias e minha cabeça ter-se preenchido com novas idéias e experiências. Uma teia de pensamentos quentinhos precisando de um papel para se resfriar.

Viajei essa semana. Fui a Boiçucanga com a minha namorada. Para quem não sabe exatamente onde é isso, é uma praia em São Sebastião, a última antes de Maresias.

Passei o Reveillon lá! Imagina só a alegria: primeira vez que esse mineirinho aqui passa uma virada de ano na praia! Pular ondinhas, estourar champanhe, beijar minha namorada! Maravilhoso!



Dormir um monte, comer um monte, praia um monte, amar um monte! :D Andar na areia à noite, desviar de cachorros zumbis correndo atrás do meu chinelo, cozinhar, dirigir pela bela SP-055...

... e de repente acabou.

Deixei a Carol em casa, fui para a minha. Estava em São Paulo de novo.

Enquanto desarrumava minhas malas e o cheiro da rotina da segunda-feira começava a exalar comecei a pensar numa das questões mais batidas de toda história: por que o tempo passa tão rápido?



Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an offhand way.
...You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you.
...Every year is getting shorter; never seem to find the time...

-- "Time" do álbum The Dark Side of the Moon, Pink Floyd




Exatóide como eu logo pensei: é uma conseqüência de nossa visão comparativa do tempo que avaliamos com o tempo total de nossas vidas. Assim, uma semana quando se tem 10 anos representa mais ou menos 1/510 de sua vida, já com 25, 1/1275. Um pentelhonésimo.

Mas não convenci nem a mim. A última semana antes dessa viagem pareceu durar um mês.

Albert Eistein, quando foi introduzir sua teoria da relatividade, criou um cenário interessante. Mesmo que ficar ao lado de uma mulher linda por uma hora (eu fiquei por uma semana ;)) pareça apenas um minuto, colocar a mão numa panela quente por um minuto parece uma hora.

A explicação mais interessante que eu observei por aí parece ser a diferença entre o tempo percebido e o tempo real. Não vou entrar aqui na discussão do que é o tempo real, deixem Newton e Eistein se baterem.

Através de nossos sentidos -- visão, audição, etc -- conseguimos receber os estímulos do mundo externo. A partir deles, interpretamos e tomamos consciência do que está acontecendo. Tempo percebido é só mais uma interpretação que nosso cérebro faz.

Em termos que eu consigo entender, se o seu cérebro está ocupado demais interpretando estímulos e tomando decisões, ele não tem, ironicamente, tempo livre para ficar "percebendo" o tempo passar.

Por isso se estamos sempre vendo coisas novas, sentindo coisas novas, vivendo coisas novas, ou, em outras palavras, divertindo pra dedéu, para que ficar pensando em tempo?

mmm... gastei metade do meu domingo pensando nisso.

Saudades da Carol!

Só um último fato curioso sobre o tempo, e essa é para você Carol, nossa diferença de idades vai cada vez parecer menor! ;)


quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Um dia em Boiçucanga...




Boiçucanga 004_beta

Originally uploaded by rcouto.

Eu e meu amor na garagem da casa de praia dos pais dela. Dia muito feliz :D

Foto tirada antes de irmos para uma trilha para a cachoeira. Limpinhos e cheirozinhos... vocês precisam ver o depois :)

Sempre há uma primeira vez!

 


Boiçucanga 014
Originally uploaded by rcouto.

Minha primeira visita a uma cachoeira. Incrível como a natureza reserva vistas com tamanha beleza. E incrível como uma água pode ser tão gelada -_-

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Dois meses...

duas pessoas
dois amantes
dois amados
rio de dualidades
ansiedades e tranquilidades
desejos e carinhos

saudades!

domingo, 6 de agosto de 2006

E se...

... todas as trancas e chaves mecânicas que você possui e estima pudessem ser abertas sem esforço ou técnica elaborada? Como sua companhia de seguro reagiria? Como você se sentiria?

Bem, eu acho que me sentiria do mesmo jeito. A mídia já deixou bem claro que se sentir seguro e ter segurança são duas coisas que andam bem separadas. Na minha humilde opinião, a única coisa necessária para se sentir seguro é sentir paz. E nesse ponto, acho que tenho minha dose em mãos ;)