Olhando para minhas metas, resolvi que haveria dois rumos a tomar. Preciso visar cursos que enfoquem problemas que eu lido no meu trabalho e que sejam ao mesmo tempo cativantes.
A evolução natural do meu trabalho é para eu assumir postos onde assumirei cada vez mais responsabilidades e, para tanto, precisarei de mais recursos para cumprir. Junto a isso surge a necessidade de aperfeiçoar a minha capacidade gerencial.
Ao mesmo tempo, ainda sou da área de desenvolvimento de software. Sempre estarei envolvido em algum nível da criação de soluções. Ainda mais, estarei vendo problemas técnicos cada vez mais refinados.
Vou atacar dois lados então. Sei que preciso fazer alguma pós em gerenciamento de projetos. Mas quero também fazer um mestrado.
Meu plano é o seguinte: vou me inscrever nos cursos de mestrado do IME e da POLI na USP e , ao mesmo tempo, procurarei especializações na parte de gerência.
Até agora, já me inscrevi no POSCOMP, prova eliminatória para o mestrado no IME. Tenho 10 semanas até o exame, nas quais preciso revisar 4 anos de curso de ciência da computação. Dado os tópicos que caem, terei em média 2 máterias e meia para estudar por semana.
Já conversei também com o Tamaki a respeito de mestrado na POLI. Ele é uma excelente fonte de informação pois ele acabou de defender sua tese lá. Foi ele também que já me deu a dica fundamental para conseguir um mestrado onde quer que seja: ache um assunto específico sobre o qual você quer estudar.
Acho que cabe aí um enorme desafio para mim. Eu sou péssimo com escolhas. Mas acho que já bolei a estratégia.
Quero me especializar no mestrado em um assunto que trabalho diariamente na Touch e acho que mexerei com isso para sempre: o processo de desenvolvimento de software. Termo vago, eu sei. Mas vamos partir daí.
Do processo de desenvolvimento, surgem algumas intersecções com o meu trabalho. Assumi há pouco tempo um cargo de líder da área de ambiente de desenvolvimento da minha empresa. Basicamente, tomei a responsabilidade de cuidar das soluções para o auxílio ao desenvolvimento, a.k.a., ferramentas.
Ok, um rio de idéias começa a surgir agora:
- Poderia falar a respeito da gerência dos requisitos de uma área de ambiente de desenvolvimento de uma empresa. A respeito de como obtê-los, mantê-los, analisá-los e ir atrás de soluções. Sobre o processo de avaliação de ferramentas, de aquisição, de implantação e suporte. Sobre como medir quando é interessante comprar ou desenvolver uma ferramenta, etc.
- Poderia falar sobre fatores técnicos das ferramentas em si. Poderia falar sobre controle de revisões, sobre repositórios de versões, sobre ambientes de desenvolvimento visual. Down and dirty no código.
- Poderia falar sobre a integração das ferramentas. Sobre como manter rastreamento entre ferramentas de fornecedores distintos com tecnologias proprietárias. Sobre como montar um workflow entre todas essas ferramentas.
Ótimos inícios de conversa. Gastarei mais tempo durante essa semana ponderando sobre esses temas.
Além disso, é interessante começar a estudar as áreas de estudo dos professores desses institutos. Também, como cada um dos temas que eu já pensei se liga a essas áreas. E, principalmente, começar a mexer os palitinhos para conversar com esses professores.
Vou conversar novamente com o Tamaki amanhã para perguntar a melhor estratégia para entrar em contato com esses professores.